Filme de Neil Burger que conta a história de Edward Morra (Bradley Cooper), um escritor que finalmente consegue um contrato para um livro, mas que se encontra com bloqueio para escrever, desperdiçando seu tempo pelos bares, com uma aparência de um morador de rua, sem se alimentar direito, prestes a ser despejado e a perder a sua parceira.
E é no limite dessa situação que ele reencontra o seu ex-cunhado, um traficante que lhe oferece uma nova droga, da qual não se sabe bem a composição e seus efeitos, apenas que ela possibilita ao seu usuário o aproveitamento da potencialidade máxima do cérebro e que é chamada de NZT.
Assim, ele consegue terminar o seu livro em poucos dias e passa a explorar esse novo poder, aprendendo em questão de horas ou dias a tocar instrumentos musicais, falar fluentemente outras línguas e a fazer investimentos na Bolsa de Valores, dentre outras façanhas. No entanto, à medida que explora as vantagens que pode obter com o uso dessa misteriosa cápsula (mulheres, dinheiro, etc), Morra também descobre os seus efeitos colaterais (um deles é quando ele não sabe como chegou a um determinado local, nem se recorda do que aconteceu nos dias anteriores) e até onde ele é capaz de ir para manter seu aparente sucesso.
É disso que trata Sem Limites: da ausência de limites para o cérebro humano, mas também para a dependência das drogas, a ambição, o poder e a corrupção em todos os seus aspectos. Enquanto a maioria, após ver o filme, deve sair desejando que existisse um NZT, eu apenas queria que fosse mais simples estimularmos nossa mente, sem uso de qualquer produto, a fim de nos motivarmos para trabalharmos em busca de obter sucesso na vida, seja nos negócios e nos estudos, seja na saúde e nos relacionamentos. Embora pareça melhor pegar um atalho, é mais interessante e educativo quando se conquista algo partindo do zero e passando por todas as etapas, a exemplo do empresário Carl Van Loon, personagem de Robert de Niro, pois, no final das contas, o mais importante é o caminho, não o destino.
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