quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Desafio literário 2013



Nem bem consegui cumprir o Desafio Literário 2012 e não resisti a participar do seguinte. Decidi participar do Desafio Literário 2013 pois será uma nova oportunidade para ler alguns dos livros que não li no Desafio anterior e para ler outros que ainda aguardam na estante. Portanto, cumprir as leituras propostas já é uma das minhas metas para 2013. 

Para quem ainda não conhece, o Desafio Literário, que chega a sua 4ª edição, é uma gincana que tem como tarefa principal a leitura de no mínimo doze livros em um ano, propondo a cada mês um tema dentre os diversos estilos literários. Quem quiser mais informações, pode acessar o link: http://desafioliterariobyrg.blogspot.com.br/p/tudo-sobre-o-dl-2013.html

Mesmo não sendo obrigatório, conforme o regulamento vigente, estou postando aqui logo abaixo a minha lista de livros, que pode ser alterada, inclusive, conforme sugestões, que serão sempre muito bem vindas.

Que 2013 seja um ano de interessantes e agradáveis leituras para todos!


Minha lista de opções de leitura:


Janeiro - Tema Livre


Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert


Fevereiro - Livros que nos façam rir


Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna


Março – Animais protagonistas


Marley e eu, de John Grogan


Abril – Uma ou mais das quatro estações no título


O rei do inverno – As crônicas de Artur, vol. 1, de Bernard Cornwell


Maio – Livros citados em filmes


O morro dos ventos uivantes, de Emile Brönte (Crepúsculo)


Junho – Romance Psicológico


Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis


Julho - Cor ou cores no título


O emblema vermelho da coragem, de Stephen Crane


Agosto - Vingança


Relações Perigosas, de Chordelos de Laclos


Setembro - Autores Portugueses Contemporâneos

O evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago


Outubro - Histórias de superação


Resgate de um coração partido, de Susan Richards


Novembro - Livros que foram banidos


O diário de Anne Frank


Dezembro - Natal


Um conto de Natal, de Charles Dickens 


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Resenha: A montanha e o rio, de Da Chen*



CHEN, Da. A montanha e o rio. Tradução: Paulo Andrade Lemos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. 493p. 

Créditos: http://www.dachen.org/

Da Chen nasceu no sul da China, em 1962, e emigrou para os Estados Unidos aos 23 anos com apenas 30 dólares no bolso, uma flauta de bambu e o coração cheio de esperança. Formado pela Faculdade de Direito de Columbia, mora com sua família na região do Vale do Rio Hudson, no estado de Nova York. Publicou as obras: Colors of the Mountain (1999), China's Son: Growing Up in the Cultural Revolution (2001), Sounds of the River: A Memoir (2002), Wandering Warrior (2003) e Brothers (2006). Esta última foi a primeira incursão de Da Chen na ficção, sendo que começou a escrevê-la no dia que o seu filho nasceu e levou oito anos para concluí-la. Traduzida em português como “A montanha e o rio”, foi considerada melhor livro de 2006 pelos jornais americanos The Washington Post, San Francisco Chronicle, Miami Herald e Publishers' Weekly.

A montanha e o rio é uma história de conspiração, mistério e paixão, que conta a saga da família Long ao longo de quase quatro décadas, acompanhando a trajetória dos filhos do general Ding Long, o filho legítimo Tan e o ilegítimo Shento. Separados pela distância e pelas condições de vida, os meio-irmãos trilham caminhos distintos, porém suas vidas se encontram em meio a acontecimentos marcantes da história da China no final do século XX. Seus destinos os colocam como inimigos, em virtude de serem adversários políticos (Shento representa o totalitarismo comunista e Tan, o capitalismo selvagem) e por se apaixonarem pela mesma mulher: Sumi. O romance está dividido em 67 capítulos, que alternam o foco narrativo, ora mostrando a perspectiva de Shento, ora a de Tan, e lá pra frente também a de Sumi, conforme ilustra os trechos a seguir:
  
(SHENTO)
[...] O nascimento dele foi um acontecimento trágico, e sua história não é diferente da vida de muitos imperadores que, vindos do nada, ascenderam ao trono dourado.
Baba ficou em silêncio por um momento.
- É...já li em algum lugar que os acontecimentos trágicos formam homens extraordinários.(p.12-13)

(TAN)
Segundo a tradição, eu, muito bem lavado, penteado e vestindo uma roupa nova de marinheiro, fui colocado no chão rodeado por objetos variados. Aquele que eu escolhesse iria simbolizar o que eu seria quando crescesse. Para surpresa de todos, não escolhi nem o tanque de guerra e nem o ábaco, que estavam estrategicamente posicionados bem diante dos meus olhos e facilmente ao meu alcance, enquanto meus dois avós, ajoelhados, tentavam me influenciar na escolha. Em vez disso, peguei um globo terrestre em miniatura, cravei  os dentes nele e o despedacei. Em seguida, com a mão direita, peguei o ábaco, que descartei quase imediatamente, e apanhei o tanque de guerra. O banqueiro cantou vitória, mas o general disse que riria por último. Ficou decidido que, por eu ter apanhado o globo terrestre, meu destino era ser um grande líder mundial, mas que eu seria ambivalente no que dizia respeito ao instrumento a ser usado para alcançar aquela posição.(p. 21)    

(SHENTO)
“Tenha  coragem”, disse a mim mesmo. “Segure firme as rédeas e vai dar tudo certo.” Apesar dos pesares, tinha gratidão pelo velho general, o homem que havia me dado um tapa na cara e que estava me enviando para o colégio militar. Decidi encarar aquilo como uma oportunidade. Jurei dar o melhor de mim e fazer jus ao meu nome, cujo significado é “topo da montanha”.(p. 64)

(TAN)
Desde que me entendo por gente, cresci ouvindo as pessoas me dizerem que eu não era um menino comum. Agora então, naquela noite, confinado numa cela fedorenta, eu ainda sentia que era especial, diferente do presidiário na cela ao lado, fosse ele quem fosse. [...] Estava ali para alguma experiência, para testar a minha constituição. Todos os grandes homens tinham que passar uma temporada na prisão. Isso está em todos os livros de história. As prisões punham os homens à prova e o fortaleciam. (p.156)

(SUMI)
Apaixonada pelos dois irmãos! Eu amaldiçoava o meu próprio destino, as três facas cravadas nele. Quem eu deveria escolher? Shento, com sua crueza da gente das montanhas e sua sede desesperada? Ou Tan, com o coração amoroso que tranquilizada a mente, sem deixar espaço para a mágoa e a solidão, fazendo com que eu não precisasse de mais nada? Um morreria por mim. O outro não viveria sem mim. (p.365)     

(SHENTO)
Mas a realidade é muitas vezes a antítese dos nossos sonhos. (p. 491)

A leitura é envolvente e emocionante. Possui uma linguagem poética, repleta de metáforas. O livro mostra como o tempo transforma o ser humano, seja em seu aspecto físico, seja sua ideologia, seu ânimo. Mostra como a guerra, os conflitos políticos e o espírito competitivo afetam as pessoas, desde a infância, bem como seus sonhos, seu caráter. Revela também a cultura dominada pelos homens e a pressão que sofrem, evidenciada pela rígida educação.

Trata-se de um livro sobre família, honra, poder, patrotismo, coragem, superação, vingança, luta pela liberdade e amor. Você torce, sofre e se emociona com os personagens, que são intensos. Não consegue distinguir quem é mocinho ou vilão. Todos são agentes e vítimas do destino, de suas escolhas e de suas ações. Você aprende que nunca é tarde para recomeçar, redimir-se, libertar-se, perdoar e ser perdoado, que o ódio deve ser apagado e o amor, nunca esquecido.

*Elaborada por Gláucia Ventura como requisito para participação no Desafio Literário 2012, no tema do mês de Abril (Autor Oriental). Julho de 2012.

domingo, 8 de julho de 2012

Filme: Penelope (2006)


Filme de Mark Palansky, que conta a história de Penelope (Christina Ricci), uma jovem que vive isolada do mundo exterior, protegida por seus pais, especialmente por sua mãe (Catherine O'Hara, a mãe esquecida de Macaulay Culkin em Esqueceram de mim), por ter nascido com nariz de porco, em virtude de uma maldição de família.


Acredita-se que esta será quebrada quando ela se casar com um rapaz de “sangue azul”. Assim, quando ela completa 18 anos, a mãe contrata uma agência para que Penelope conheça um pretendente para se casar com ela e libertá-la da maldição. Todos fogem da “aberração”, exceto Max (James McAvoy, o fauno Mr. Tumnus, d’As Crônicas de Nárnia), contratado por um jornalista para fotografá-la


Ele se apaixona por ela, mas também a rejeita. Ela então decide sair de casa e conhecer o mundo... 


... e o mundo também irá conhecê-la...

Um dos candidatos, Edward (Simon Woods), por conveniência, faz o sacrifício de casar com ela para libertá-la de uma vez da maldição. Mas na hora do "sim", Penelope surpreende a todos...


A maldição é quebrada, mas não da maneira que todos esperavam. No final, até uma criança sabe que "não é o poder da maldição, é o poder que é dado para a maldição".

Vale a pena conferir este belo e divertido filme sobre aquele clichê beleza exterior X beleza interior, no qual o amor acaba sempre vencendo. 

Fotos: Google Imagens

terça-feira, 3 de julho de 2012

Resenha: Diário de um Banana, de Jeff Kinney*



KINNEY, Jeff. Diário de um banana. Tradução Antônio de Macedo Soares. Cotia, SP: Vergara & Riba Editoras, 2008. 218p.

Créditos: Seattle Times

Jeff Kinney nasceu no dia 19 de fevereiro de 1971, em Maryland. Passou a infância na região de Washington, D.C., e mudou-se para Ney England, em 1995. É designer de jogos on-line, escritor, cartunista. Mora no Sul de Massachusettes com sua esposa e seus dois filhos, Will e Grant. Seu trabalho mais notável é a série de livros infanto-juvenis Diário de um Banana, que já conta, até o momento, com oito volumes e cujo primeiro é o objeto da presente resenha.

A ideia central do livro é trazer as memórias da época de escola de um garoto chamado Gregory Heffley, que busca superar os obstáculos encontrados na fase do ensino fundamental e conquistar a tão desejada popularidade na escola. Gregory começa esclarecendo que, apesar do título, não se trata de um diário, mas um “livro de memórias” e que tudo foi ideia da mãe dele:

"A única razão de eu ter aceitado isso é porque imagino que, mais para a frente, quando eu for famoso, vou ter coisas melhores para fazer do que ficar respondendo a perguntas bestas o dia inteiro. Daí este livro vai vir a calhar." (p.2)

Assim, o livro de memórias de Gregory traz as experiências que marcam os primeiros dias de aula, as quais acabam se transformando em conselhos aos leitores, seja sobre o lugar onde se senta, seja sobre relacionamentos com colegas (principalmente os maiores e malvados) e com as garotas. Também trata de família, das relações dele com os pais, o irmão mais velho Rodrik e o caçula Manny. Também relata as aventuras de Gregory e seu amigo Rowley, desde as tardes jogando videogames proibidos, passando pelas travessuras do Dia das Bruxas, as façanhas realizadas nas férias até o desfecho acerca do lendário queijo na quadra de basquete.


O livro está dividido cronologicamente por mês, desdobrando-se em dias da semana, o que enfatiza a influência do ano letivo sobre a vida cotidiana do garoto. A leitura foi rápida e muito divertida. Os quadrinhos proporcionam maior dinamismo e humor aos relatos. Embora seja um livro infanto-juvenil, recomendo-o a leitores de qualquer faixa etária. Os mais novos certamente irão identificar-se ou aos seus colegas. Os mais maduros terão oportunidade de relembrar os tempos de escola e vão acabar rindo de coisas que podem ter sido bem traumáticas na época.

Enfim, trata-se do relato e da reflexão da experiência escolar de um garoto que está se conhecendo e buscando se expressar, ora querendo mostrar seus possíveis talentos de cartunista, ora querendo ocultar sua performance artística, como no episódio da peça da escola, sempre buscando se defender dos garotos maiores, impressionar as garotas e se tornar uma celebridade na escola:

“Então, isso é o que estou pensando: este ano escolar foi meio que uma bomba, mas se eu conseguir ser votado para ser um Favorito da Turma, vou sair por cima” (p. 199)

Bom, sinto dizer que ele não foi o escolhido como Favorito da Turma, mas ele levou a melhor em situações como a do episódio do queijo na quadra de basquete. O Diário de um Banana fez tanto sucesso que os dois primeiros volumes já ganharam versão no cinema.

*Elaborada por Gláucia Ventura. Julho de 2012.
**Quem quiser saber mais sobre o autor e a série, pode visitar os sites: 

http://www.wimpykid.com/ (em inglês)
www.diariodeumbanana.com.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Alegria



Sou alegre.
Busco sorrir pra vida,
mesmo quando não sorri pra mim.
Mas quando me vê
com uma alegria, assim,
que não se pode conter,
não fui promovida,
nem acertei na loteria.
O motivo da minha alegria
é você.

sábado, 14 de abril de 2012

Resenha: As esganadas, de Jô Soares*

SOARES, Jô. As esganadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. 262p.

Créditos: Folhapress

José Eugênio Soares, conhecido como Jô Soares, nasceu no Rio de Janeiro, em 1938. Um dos maiores humoristas e entrevistadores da televisão brasileira, também é romancista, tendo publicado vários livros, alguns deles best-sellers, como O Xângo de Baker Street e O homem que matou Getúlio Vargas, e no ano passado o mais recente deles: As esganadas, romance sobre um serial killer de mulheres gordas.

Ambientado na cidade do Rio de janeiro da época do Estado Novo, o romance conta a história de Caronte, um serial killer de gordinhas, cuja arma são apetitosos doces portugueses. Rejeitando o lugar comum de revelar o assassino apenas no final, o autor opta por apresentá-lo logo no início, bem como a sua motivação para os crimes, como ilustra o trecho a seguir:

“Um dia, Caronte vê uma gorda na rua lambendo um cone de sorvete. O rosto lindo lembra-lhe a mãe. Servindo-se da ponta da língua como um lagarto, a gorda desempenha movimentos ágeis e lascivos em torno da bola gelada. Com perícia, ela evita que as gotas escorram pelos dedos gorduchos. É quando Caronte percebe que jamais se livrará da mãe, a não ser que a mate sempre, sempre. Resolve assassiná-la novamente em cada gorda que encontrar. A partir de então, ele só vive para vê-la morrer. Começa a temporada de caça às gordas.” (p. 20-21)

Tendo como pano de fundo a memória do Rio da década de 30 do século XX, da política, do rádio e da publicidade, a história acompanha as andanças de quatro personagens que investigam pistas para elucidar o “caso das esganadas”. São eles o delegado Melo Noronha, o inspetor Valdir Calixto, o detetive português Tobias Esteves e a repórter e fotógrafa Diana de Souza.

Apesar da tensão dessa horripilante história de mulheres que literalmente morrem pela boca, é uma leitura envolvente, na qual você se delicia com as engraçadas situações vivenciadas pelos personagens, principalmente pelo quarteto que conjuntamente trabalha na busca do criminoso, das quais destaco a passagem a seguir:

“- [...]Minha mulher ficou tão assustada com o artigo da Diana n’O Cruzeiro, que começou a fazer dieta.
- Mas a dona Yolanda não é gorda – pondera Calixto.
- Toda mulher acha que é – filosofa Noronha.
- Ser gordo ou se achar gordo são duas coisas diferentes – afirma Tobias Esteves – Minha alcunha em Lisboa, juntos aos colegas da delegacia, era Gordo; no entanto, não me acho gordo.
-  O senhor não é gordo, é só um pouco baixo pro seu peso – declara o diplomático Calixto.” (p. 107)

Se por um lado são macabras as imagens “desenhadas” por Caronte nas cenas do crime, por outro são hilárias as confusões provocadas pelas nuances e pelas sutis diferenças entre o português de lá e o de cá. Enfim, recomendo para todos e torço para que o caso d’As esganadas não demore muito a ganhar uma adaptação para o cinema.

*Elaborada por Gláucia Ventura como requisito para participação no Desafio Literário 2012, no tema Serial Killer (Opção 2). Abril de 2012.

Música: All These Things That I've Done, de The Killers

Essa música faz parte do cd Hot Fuss, álbum de estreia do grupo The Killers lançado em 2004. The Killers é uma banda norte-americana de rock alternativo formada em Las Vegas em 2002.

A banda é composta por Brandon Flowers (vocais e sintetizador), Dave Keuning (guitarra e vocal de apoio), Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoermer (baixo e vocal de apoio).  Assista a seguir o clipe de” All These Things That I've Done”:

Para saber mais sobre The Killers, recomendo a visita aos sites:
Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Killers
Site oficial (em inglês): http://www.thekillersmusic.com/
Site em português:  http://www.thekillersbr.com/
Myspace: http://www.myspace.com/thekillers

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Receita: Suflê de bacalhau


Semana Santa e eu aproveitando o feriado para aprender a fazer mais um pratinho...

Navegando no site da Revista Shape, encontrei algumas receitas com óleo de coco. Além de ser recheado de vitaminas e minerais, o óleo de coco é rico em antioxidantes que auxiliam no combate ao envelhecimento e tem um ativo chamado ácido fenólico, que age no tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares. Também proporciona os efeitos do ácido láurico, que atua no combate a bactérias, fungos, vírus e protozoários.


O óleo de coco contém Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM), tipo de gordura que tem uma absorção rápida e passa pelo processo de termogênese, em que o organismo utiliza as próprias reservas de gordura e açúcar para transformá-lo em energia. Por ser uma gordura boa, quando ingerido antes das refeições, causa a sensação de saciedade, reduzindo o apetite.

Aproveitando a ocasião, resolvi fazer o Suflê de Bacalhau. Foi o primeiro suflê que eu fiz na vida e gostei do resultado. Por isso, compartilho com vocês a receita:

Ingredientes:
 
500 g de bacalhau dessalgado 
2 colheres (sopa) de óleo de coco extravirgem 
1 cebola picada 
2 dentes de alho picados 
½ maço de cheiro-verde picado 
2 ½ xícaras (chá) de leite 
3 colheres (sopa) de farinha de trigo 
1 colher (sopa) de margarina 
1 vidro de leite de coco (200 g) 
6 ovos (separar gema e clara) 
¼ xícara (chá) de azeite
1 xícara (chá) de azeitonas pretas sem caroços
Pimenta-do-reino e queijo ralado a gosto


Modo de preparo:


Corte o bacalhau em pedaços pequenos e reserve. Aqueça o óleo de coco, refogue a cebola e o alho. Junte o cheiro-verde bem picadinho e tempere com pimenta-do-reino a gosto. Reserve. Em uma panela, coloque o leite, a farinha, a margarina, o leite de coco e as gemas. Mexa e leve ao fogo baixo até formar um creme. Retire do fogo, junte as azeitonas e o bacalhau em pedaços. Reserve. Bata as claras em neve e incorpore-as ao creme com bacalhau. Despeje em um refratário untado e polvilhe com queijo ralado. Leve ao forno médio preaquecido por 30 minutos, aproximadamente.

Fonte: http://revistashape.uol.com.br/dieta/1796/materia/receitas-com-oleo-de-coco

segunda-feira, 26 de março de 2012

Resenha: Enigma na televisão, de Marcos Rey*


REY, Marcos. Enigma na televisão. 2ª edição. São Paulo: Ed. Ática, 1989. 128p. 

Créditos: Rogério Montenegro

Marcos Rey**, cujo nome verdadeiro era Edmundo Donato, nasceu em São Paulo no dia 17 de fevereiro de 1925. Era descendente de imigrantes italianos, viveu sua infância entre livros e começou a escrever cedo, tendo publicado seu primeiro conto aos dezesseis anos. Publicou mais de cinqüenta livros entre romances, contos, novelas e ensaios.  Recebeu diversos prêmios literários e algumas de suas obras foram traduzidas no Exterior. Faleceu no dia 01 de abril de 1999 e teve suas cinzas espargidas de um helicóptero pela sua esposa sobre a cidade de São Paulo, cenário inspirador de seus romances.

Enigma na televisão,
romance publicado em 1986, estava há tempos na estante aguardando uma oportunidade para ser lido. É um daqueles títulos da literatura infanto-juvenil, da Série Vagalume (quem nunca leu?!), que tinha o propósito de incentivar o gosto pela leitura nos jovens.

O livro conta a história de uma série de assassinatos de pessoas famosas ocorridos nos bastidores da TV Mundial, uma fictícia emissora de TV do Rio de Janeiro. Inicialmente, a suspeita volta-se para a Liga das Sentinelas, clube de senhoras que combatem a transmissão do que elas classificam como obscenidades, que invadem os lares e desencaminham a juventude. Mas muitos outros suspeitos irão surgir, seja por um ou outro detalhe. Paralelamente à polícia, o jovem repórter Ivo e a continuísta Renata decidem desvendar o enigma da televisão.

Além dos assassinatos e dos bastidores de uma emissora de televisão, também estão presentes temas como o conflito entre gerações e entre jovens e veteranos artistas, a confusão entre ficção e realidade, a espetacularização da notícia e o que uma pessoa é capaz de fazer para aparecer na mídia e fazer parte do mundo das celebridades.

A leitura foi empolgante, pois o enredo é bastante movimentado e tenso, além de ter um pouco de humor, em um ambiente onde não se perde a piada mesmo nas situações mais trágicas. Segue um trecho que merece destaque:

       “Mais do que uma obrigação policial, era uma imposição popular. A Polícia teria que se rebolar para elucidar tudo.
      Paulo Maciel, no telejornal das 19 horas, não abandonou sua trincheira, como lhe ordenara Miranda. Suas contínuas aparições no vídeo tornavam-no tão conhecido do público como os principais atores de novelas.
        [...]
        Miranda, vendo o teipe na redação do telejornal, exultava:
       - O enigma está crescendo! Vamos dominar a audiência. Os produtores de novelas vão ficar com inveja.”
(p. 19)


*Elaborada por Gláucia Ventura como requisito para participação no Desafio Literário 2012, no tema Serial Killer. Março de 2012.

** Quem quiser saber mais sobre a vida e a obra de Marcos Rey, pode visitar o site:
http://www.marcosrey.com.br/

domingo, 18 de março de 2012

Música: Nirvana, de Elbosco



Há tempos eu procurava por essa música, mas sabe quando uma música marca uma época da nossa vida e não tem jeito da gente lembrar o nome dela e nem quem a interpreta? Finalmente, a Internet me ajudou a reencontrar “Nirvana”. Ela foi lançada no disco Angelis e mistura canto gregoriano com hip-hop, dance e Techno, projetando mundialmente o grupo Elbosco em 1995. Pois bem, após matar a saudade ouvindo-a depois de tanto tempo, resolvi fazer uma pesquisa e encontrei uma curiosidade.

Embora a letra da música seja em inglês e em latim, o grupo que a interpreta, na verdade, é espanhol, sendo oriundo de um coral infantil da Escolanía del real Monasterio de San Lorenzo, com crianças de idade entre 9 e 14 anos e instrumentistas adultos.
A seguir o vídeo da música Nirvana, de Elbosco:



Quem tiver curiosidade em saber mais sobre o grupo, pode visitar o Blog: http://elboscoeternal.blogspot.com/